sábado, 29 de maio de 2010

E o amanhã?!

O quanto vale o sacrifício? Seria isto perene e ínfimo? Deveríamos considerar somente os frutos vindouros do depois e desapercebermos o agora?
Em um jogo anestésico de mascaras, em um gira-mundo de sensações que não sentimos, momentos que nos escapam aos dedos, aos olhos e ouvido.... E depois?! Depois como identificá-los? Classificá-los?!
Este momento não seria o agora de um tempo que está por vir? Como saber que, quando este depois de chegar, não será considerado agora e, por mais uma vez, deixado postergar-se, deixar de se sentir, deixar de se viver...?
Por que prender-se urgência da cobrança, na cegueira do amanhã? Com isto não perdermos momentos preciosos? Doces e simples momentos do agora? Momentos e  experiências que não voltam?
Clichê?! Filosofia de boteco? Utopia?... Chamem-no do que quiser... a verdade?! A verdade é que ninguém escapa. Ao menos uma vez na vida este será o questionamento que lhe virá bater à porta.
Cabe apenas saber precisar o que fará a respeito. Qual será sua atitude? Deixar-se esconder por de trás da máscara de aparências fúteis de uma vida mecanicista e superficial? Ou, encarar o fato de que não sabe quem é, ou  o que faz e os por quês? Saberá escolher entre o esconder-se ou, com a cara a tapa, buscar o mundo cheio de possibilidades que se apresenta, terrivelmente grandioso, diante de você?!....

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